

Durante entrevista concedida ao portal OuroPretodoOeste.com, o gestor de segurança e instrutor credenciado pela Polícia Federal, Marcos Gomes Alves, detalhou os principais pontos sobre a formação e atuação dos vigilantes patrimoniais no Brasil. A conversa, conduzida por Crescêncio e Roni, abordou desde os requisitos legais para abrir uma empresa de segurança até as exigências para o exercício da profissão.
Segundo Marcos, para fundar uma empresa no setor é necessário cumprir critérios rigorosos: capital social mínimo de R$ 730 mil, contratação de ao menos 15 vigilantes, viatura caracterizada, sede adequada e aprovação da Polícia Federal. “É um processo criterioso, com fiscalização direta do Ministério da Justiça”, explicou.
Sobre a formação do vigilante, Marcos destacou que o curso conta com 200 horas/aula e exige, entre outros critérios, idade mínima de 21 anos, ensino fundamental completo e aprovação em exames físicos, mentais e psicotécnicos. Entre as disciplinas ministradas estão: gerenciamento de crise, armamento e tiro, defesa pessoal e educação física.
Ao final da formação, após homologação da Polícia Federal, o vigilante pode atuar em segurança patrimonial e em eventos, desde que realize cursos complementares específicos. Marcos também esclareceu que o porte de arma é permitido apenas durante o serviço, com uso exclusivo de equipamentos da empresa contratante. “O vigilante não pode portar arma fora do horário de trabalho“, pontuou.
Com sete anos de experiência na área e dois como instrutor, Marcos relatou sua participação na segurança de grandes eventos, como as festas de réveillon em Ouro Preto do Oeste, destacando a importância da prevenção e da ação antecipada para evitar incidentes.
A entrevista serviu para esclarecer à população os bastidores do setor de segurança privada e os cuidados necessários para sua atuação legal e eficiente.
fonte: ouropretodooeste.com
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