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Queimadas registradas em julho aumentaram 189% em RO, aponta Inpe

Em 23 dias do mês de julho, 763 focos de queimadas foram identificados em Rondônia. O número corresponde a um aumento de 189% em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados são do Programa de BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

🔥Mesmo antes de acabar, julho de 2024 já se destacou como o pior em relação a queimadas nos últimos três anos.

Porto Velho é o município do estado com mais focos, seguido por Nova Mamoré (104), Cujubim (76) e Candeias do Jamari (67).

📈A capital de Rondônia também se destaca negativamente em um panorama nacional, sendo a 4ª cidade do país que mais teve vegetação queimada neste mês. Nova Mamoré (RO) também faz parte do ranking.

O período entre 15 a 21 de julho foi o mais dramático no estado, segundo os dados do BDQueimadas. Somente nesses sete dias, 560 focos foram identificados.

🚒Já em relação às unidades de conservação, o Parque Estadual Guajará-Mirim é o mais afetado. Na região, 90 focos de queimadas foram contabilizados.

Ao longo dos anos, a região vem sofrendo devastação em decorrência da permanência de invasores no local. Os crimes mais recorrentes são extração ilegal de madeira, desmatamento, incêndio, pastagem, caça e pesca ilegal e grilagem de terras.

Estiagem e seca extrema

O município de Porto Velho completou quase dois meses sem chuvas este mês, segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). No período de estiagem, os moradores enfrentam altas temperaturas e tempo seco.

🥵 As previsões do Sipam para esta semana, indicam atuação de uma massa de ar quente e seca que causam: ventos fracos, baixa umidade e ausência de chuva. Essas condições de tempo aumentam o risco de incêndios florestais.

Em Rondônia, 18 municípios já foram reconhecidos pelo governo federal como em situação de emergência devido à estiagem extrema. Entre eles, Porto Velho e Nova Mamoré.

G1

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