

O autor do crime disse que jogou a arma em um rio; ele foi ouvido 5 dias após o homicídio cometido e liberado, já que estava fora do flagrante. Relembre o caso
O pecuarista Clederson R.F., autor do assassinato contra o servidor do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER/RO) Reginaldo Rodrigues Sutil Camargo, o “Du patroleiro”, 31 anos, crime registrado na noite da última sexta-feira (12/12) no município de Teixeirópolis, se apresentou na 1ª Delegacia de Polícia Civil em Ouro Preto do Oeste nesta quarta-feira, acompanhado de um advogado.
A reportagem do Correio Central apurou que o autor do homicídio, produtor rural bastante conhecido na região, conhecido pelo apelido de “Coisinha”, prestou depoimento no Cartório Criminal para a delegada Marcia Maria Krause Romero Maia. O autor do crime não apresentou a arma de fogo, ele afirmou que jogou-a em um rio.
O acusado foi indiciado pela delegada por homicídio qualificado, e foi liberado para responder em liberdade enquanto o inquérito avança nas investigações. A versão do autor do crime é de que a motivação teria sido por crime passional, supostas trocas de mensagens entre a vítima e a mulher do pecuarista foram registradas na ocorrência policial após o crime. O celular do patroleiro do DER está em poder da Polícia Civil.
Du patroleiro residia no município de Vale do Paraíso, a 36 Km de Ouro Preto do Oeste. O crime ocorreu em uma das propriedades do pecuarista em Teixeirópolis, localizada na RO-473, a linha 31, a 5 Km da cidade, sentido ao município de Urupá.
Du patroleiro estava na companhia de colegas de trabalho em um acampamento do DER, no trecho entre Teixeirópolis e Urupá, o pecuarista chegou no local, teria primeiro conversado com o encarregado do órgão estadual, e solicitou que o patroleiro fosse na estrada para auxiliá-lo para retirar uma carreta atolada.
Momentos depois, o corpo de Du patroleiro foi encontrado caído. Ele levou dois tiros, um na altura do abdômen e outro disparo atingiu a mão da vítima. O registro policial sobre o homicídio pela Polícia Militar de Teixeirópolis revela que a motivação para o crime teria sido passional, áudios atribuídos a servidores do DER que circularam na manhã seguinte ao crime também enviesam para essa motivação. Todavia, a Polícia Civil ainda não deu declarações a respeito.
A delegada responsável pelo inquérito não se manifestou sobre o caso, tampouco adiantou se vai requerer a prisão do acusado.
Fonte: Urupa190





