Uma operação conjunta entre a Polícia Militar, Polícia Técnico-Científica (Politec) e a Energisa foi realizada na cidade de Ariquemes, onde foi identificado um caso de furto de energia em uma madeireira. Durante a inspeção, foi descoberto que o estabelecimento possuía um transformador ligado diretamente, desviando o consumo real e causando prejuízos significativos à concessionária e à comunidade. A energia furtada seria suficiente para abastecer 100 casas populares durante um mês.
A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local acompanhada da Politec para confirmar o ocorrido. O responsável pelo estabelecimento foi conduzido à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) para prestar esclarecimentos.
Além causar riscos de descarga elétrica, o furto de energia afeta o fornecimento, pois a rede é preparada para clientes cadastrados e em situação regular; gera prejuízos de R$ 100 milhões por ano aos cofres públicos, recursos que poderiam ser investidos em saúde e educação; e ainda pode prejudicar clientes que pagam suas contas de energia em dia.
Também é importante destacar que o furto de energia é crime, previsto pelo Código Penal Brasileiro, enquadrado nos artigos 171, referente a fraudes (estelionato), e no parágrafo 3º do artigo 155, que trata de furtos. A pena para este crime pode variar de um a quatro anos de prisão, além da cobrança dos valores retroativos referentes ao período fraudado e multas.
As autoridades policiais e a Energisa solicitam apoio da população para identificar e denunciar ligações clandestinas. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo contato da polícia, 190, ou pelo call center da Energisa, 0800 647 0120.