

As Polícias Civil e Militar de Ouro Preto do Oeste (RO) deflagraram uma operação conjunta para cumprir três mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão domiciliar. A ação tem como alvos suspeitos de integrar uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas e aos recentes homicídios registrados na cidade.
De acordo com as investigações, coordenadas pela 1ª Delegacia de Polícia em Ouro Preto do Oeste, os presos são suspeitos de envolvimento nas mortes de Rael Silva Sena Filho, 20 anos, baleado gravemente no último dia 15 de novembro, e de Carlos Eduardo de Carvalho Assis, 19 anos, executado a tiros na noite de 17 de novembro. A polícia aponta que as execuções foram ordenadas por lideranças da facção devido a dívidas de drogas.

Carlos Eduardo (sem camisa) foi morto no Jardim Aeroporto e Rael Silva Sena foi baleado em uma casa na Avenida Duque de Caxias, e morreu oito dias depois.
Rael da Silva Sena sofreu atentado à bala no início da tarde do dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República. O crime aconteceu na Avenida Duque de Caxias, no Bairro Nova Ouro Preto. O atirador efetuou três disparos contra a vítima e fugiu. Rael sobreviveu, mas morreu sete dias depois, sendo sepultado no dia 23.
O outro assassinato aconteceu dois dias depois, na segunda-feira (17/11), por volta de 19h45. Carlos Eduardo de Carvalho Assis, 19 anos, foi morto por três disparos de arma de fogo na Rua Colibri, no Jardim Aeroporto. Ele foi atingido por dois tiros na região torácica e o terceiro disparo na região acima do olho esquerdo.
A Polícia Penal também participou das diligências e conseguiu interceptar um mini smartphone que seria utilizado dentro de uma unidade prisional no interior do estado. O delegado Niki Locatelli informou que a não divulgação do nome dos presos e investigados é protocolar, com o intuito de não prejudicar o andamento das investigações em curso.

As autoridades informaram que dois suspeitos continuam foragidos. Suas identidades e fotografias serão divulgadas oficialmente nos próximos dias para auxiliar na captura.
A polícia reforça o pedido de colaboração da comunidade. Denúncias podem ser feitas de forma totalmente anônima pelos telefones 197 (Polícia Civil) e 190 (Polícia Militar). O sigilo da identidade do denunciante é
Fonte: rondoniatual.com





